Sensor de Rotação e PMS tem por finalidade gerar o sinal de rotação do motor e a posição da árvore de manivelas, informando-o à Unidade de Comando Eletrônico (UCE).
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- Teoria sobre o sensor indutivo
- Teste de resistência do sensor de rotação
- Teste de tensão alternada
- Teste de sinal utilizando um osciloscópio;
Essas informações são responsáveis para indicar a UCE do motor momento correto de injeção, tempo da injeção, no motor Otto e Diesel. Nos motoros ciclo Otto, a central de comando também calcula o momento e o tempo da ignição.
Essas informações em conjunto com outros sinais de entrada como pressão do coletor, temperatura do ar, temperatura da água são determinantes para que a UCE do motor calcule o momento correto da injeção, tempo da injeção, etc.
Resumindo: O mau funcionamento do Sensor de Rotação pode afetar informação importante para o funcionamento correto do motor.
O fenômeno da indução eletromagnética está presente em praticamente todos os atuadores eletromecânicos hoje inseridos nos automóveis: bomba de combustível, motor de partida, eletro-injetores, eletroválvulas, em geral, motores de passo e também sensores de rotação, velocidade e fase.
Não é por acaso que você encontrará a simbologia do indutor em boa parte dos componentes dos sistemas elétricos automotivos.
![Bobina](https://www.oficinaconectada.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/01/M5-1-300x107-1.png)
Se fazemos passar corrente elétrica por uma bobina, produzimos campo magnético. Esse campo será capaz de atrair um metal com propriedades magnéticas.
A utilização de uma ou mais bobinas, imãs e molas nos permite realizar movimentos de translação e de rotação. O que nos permitirá abrir ou fechar válvulas, ou contatos, ou girar eixo, ou realizar algum movimento qualquer.
Se variarmos o fluxo magnético que atravessa uma espira condutora, seja por movimento da espira ou por variação da intensidade do campo, induz-se uma tensão na espira condutora.
Em outras circunstâncias utilizamos este fenômeno para transformar uma baixa tensão numa alta tensão como é o que ocorre na bobina de ignição. E finalmente podemos utilizar a indução eletromagnética para obter sinal de rotação, fase ou velocidade.
O exemplo mais simples que podemos tomar é o de uma eletroválvula. Esta é equipada com apenas uma bobina (indutor), um núcleo de material ferromagnético e uma mola mecânica.
A corrente elétrica circula pelo enrolamento do indutor, gerando um campo magnético capaz de vencer a carga da mola e atrair o núcleo.
O movimento do núcleo por sua vez possibilita a abertura ou fechamento de uma válvula. Desfazendo-se da corrente elétrica, a força da mola retorna o núcleo para sua posição original.
![Eletroválvula](https://www.oficinaconectada.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/01/Sistemas-com-uma-bobina.png)
No esquema elétrico, desenhamos apenas a simbologia do indutor e nomeamos a eletroválvula de acordo com a sua função mecânica, tais como: eletro-injetor, eletroválvula de purga do canister, eletroválvula de gerenciamento da válvula EGR e por aí vai.
Afinal, no esquema elétrico, você prefere saber que o sensor é do tipo indutivo com a ilustração da bobina ou um desenho de uma roda dentada?
Você já deve ter percebido que praticamente todos os atuadores electromagnéticos automotivos trabalham com a conversão de energia elétrica em energia magnética.
Vamos utilizar o exemplo do veículo 1.0 8V L4 Fire Flex, com sistema de injeção Bosch 17.3.0, para fazer alguns testes no sensor:
![Sensor de Rotação no Diagrama Elétrico do Diagweb](https://www.oficinaconectada.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/01/Sensor-de-rotacao-Mobi-Diagweb.png)
Exemplo no diagrama elétrico do Diagweb:
Teste de resistência:
- Chave de ignição desligada e multímetro na escala de resistência.
- Medição nos pinos: 1 e 2 diretamente no conector do sensor.
- Valor: 1 k ohm.
Teste da escala de Hz:
- Chave de ignição desligada e multímetro na escala de Hz.
- Medição nos pinos: 1 e 2 diretamente no conector do sensor.
- Valor de frequência: 800 Hz.
Tensão alternada:
- Multímetro na escala de tensão AC e veículo ligado.
- Medição nos pinos: 1 e 2 (Sensor conectado).
- Valor: Médio 7,5 volts em marcha lenta.
Teste de sinal utilizando um osciloscópio
- Osciloscópio e veículo ligado.
- Medição no pino: 1 e 2.
- Valor: Oscilograma conforme a imagem.
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Créditos: Sete Produções, Fábio von Glehn e Pablo Eduardo
Edição e Adaptação: Pablo Eduardo;
Revisão: Witer Marcos;