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Teste de Sensor é uma das solicitações que recebemos dos nossos clientes e parceiros refere-se a como testar um sensor sem a tabela de valores de testes de componentes.

Até que ponto tabela de valores são necessários para um perfeito diagnóstico?

Esta matéria vem esclarecer alguns pontos sobre teste de sensor que podem auxiliar você a resolver problemas com total eficácia sem a necessidade de ter uma tabela de valores em mãos para cada componente.

Assista os vídeos de Teste de Componentes:

Qual é a diferença entre uma avaliação quantitativa e outra qualitativa?

A avaliação quantitativa estabelece padrões de comportamento que podem ser medidos e convertidos em números. É a tal tabela de valores tão desejada.

A qualitativa, em contrapartida, estabelece padrões de comportamento verificados por fatos observáveis.

Teste de sensor

É o que deve-se ter em mente quando não se tem a tabela de valores ou quando se deseja ser mais veloz no diagnóstico de diversos componentes.

Ficar escravo da avaliação quantitativa (dados numéricos) expõe falta de conhecimento de como os elementos realmente funcionam no sistema.

Praticamente todos dos sensores de temperatura de todos os sistemas automotivos de todas as montadoras de veículos utilizam uma resistência NTC (do inglês Coeficiente Negativo de Temperatura) para medir temperatura.

Isso significa que se o sistema estiver alimentado eletricamente deverá existir um sinal de tensão elétrica nos terminais desse sensor indicando que ele está medindo alguma temperatura.

Se a resposta for verdadeira indica que o sensor está alimentado e que muito provavelmente a fiação está em perfeita ordem.

O passo seguinte é estimular a variação de temperatura (fato observável) e esperar variação na medição elétrica compatível com o funcionamento, ou seja, como se trata de um NTC um aumento de temperatura deverá ser acompanhado de uma redução da tensão elétrica medida.

A finalidade deste teste não é descobrir valores, e sim garantir a correta resposta do componente, conforme o estímulo ao qual ele está preparado para administrar.

Se o comportamento observável ocorreu, podemos concluir que o sensor está em perfeito estado de funcionamento. Siga para o próximo componente, porque a chance da falha NÃO estar aqui, neste sensor, é alta.

Você só deverá voltar nele apenas após repassar todos os testes nos outros componentes, se necessário.

De forma similar, quase todos dos sensores de pressão fazem uma conversão linear diretamente proporcional da pressão em tensão contínua entre 0 e 5V. Faça exatamente como no exemplo anterior, meça o sinal na saída do sensor, um valor de tensão entre 0 e 5V.

A existência de tensão nessa faixa é indicativo que o sensor está alimentado e os fios estão em bom estado.

A tensão aumentou com o aumento da pressão ou diminuiu com a diminuição da pressão? Se sim, a probabilidade maior é que tudo esteja OK. Se não, então você já cercou a falha e precisa certificar se é sensor, chicote ou módulo.

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