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O corpo de borboleta motorizado é um dispositivo elétrico que substitui os tradicionais cabos de aceleração. Ele está localizado na entrada do coletor de admissão e abriga internamente um motor de corrente contínua (DC), monitorado e controlado pela ECU (Unidade de Controle Eletrônico). Esse motor é responsável pelos movimentos de abertura e fechamento da borboleta.

O sistema também conta com engrenagens e dois sensores integrados. O primeiro sensor (circuito 1) monitora a abertura da borboleta, enquanto o segundo (circuito 2) detecta falhas no primeiro circuito, garantindo maior precisão no funcionamento. A ECU envia sinais em forma de tensão PWM (modulação por largura de pulso) para controlar o motor DC da borboleta.

Para iniciar o teste do corpo de borboleta, é necessário consultar o esquema elétrico do veículo. Nele, observamos:

  • Pino 1: Sinal do primeiro sensor
  • Pino 2: Alimentação positiva (+5V) do sensor
  • Pino 4: Sinal do segundo sensor
  • Pino 6: Aterramento (GND) do sensor
  • Pinos 3 e 5: Comando do motor da borboleta

Com o multímetro ajustado na escala de tensão contínua (DC), conecte a ponta negativa à massa do veículo. Em seguida, ligue a chave de ignição e meça o pino 2. A alimentação deve ser de aproximadamente 5 volts.

Para verificar o aterramento, conecte a ponta de prova positiva no pino 6. O valor também deve se aproximar de 5 volts, confirmando o aterramento correto do sensor.

Em seguida, vamos testar os sinais dos sensores:

  1. Sensor 1 (Pino 1):
    Com a chave ligada e o pedal em repouso, o sinal deve ser em torno de 0,5V.
    Ao pressionar o pedal, o valor deve variar progressivamente até cerca de 4V, indicando que a borboleta está totalmente aberta.
  2. Sensor 2 (Pino 4):
    Em repouso, o sinal começa em torno de 4V.
    Pressionando o pedal, o valor deve cair até cerca de 0,7V com variação contínua, conforme o movimento do pedal.

Essa variação sem interrupções indica que os sensores estão funcionando corretamente. Qualquer falha ou valor fixo durante o movimento do pedal pode apontar para defeitos no corpo de borboleta ou nos sensores.

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